Informativo nº 08 (setembro/2021)

Postado por: Maik Oliveira Silva

Apresentação

 

Este projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul tem como objetivo mensurar e divulgar mensalmente à população do município de Chapadão do Sul/MS o Índice da Cesta Básica, permitindo o acompanhamento da evolução do custo dos itens alimentícios básicos e da variação do poder de compra de seus habitantes.
A metodologia adotada segue à da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nas capitais do país. Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais.

O Decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Os itens e quantidades estipuladas foram diferenciados para a região do estado de Mato Grosso do Sul, de acordo com os hábitos alimentares locais.

 

Custo da cesta básica do mês de setembro/2021

 

O custo da cesta básica necessária para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta no município de Chapadão do Sul no mês de setembro foi de R$ 557,98 o que representa uma redução de 0,1% em relação ao custo da cesta no mês de agosto (Tabela 1). Neste mês, houve uma redução no preço médio de alguns itens da cesta básica, sendo mais expressivo em comparação aos demais preços que se mantiveram estáveis no caso da carne (-3,21%) e do feijão (-2,46%). Outras inflações foram observadas nos preços do arroz, café em pó e batata, chegando praticamente a 15% em relação ao mês anterior (Tabela 2).

 

Salário Mínimo Necessário e horas trabalhadas para aquisição da cesta básica

 

Para garantir o acesso à alimentação básica necessária ao sustento de um trabalhador adulto, estimou-se que, no mês de julho, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 1.437,98. No mesmo mês, o trabalhador que ganha um salário mínimo precisou trabalhar aproximadamente 112 horas para adquirir uma cesta básica. Quando aplicado o desconto de 7,5% para a Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, no mês de setembro, 54,84% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos.

 

 

Equipe

 

Giovanna I. B. de Medeiros Florindo – Professora coordenadora
Thiago José Florindo – Professor coordenador adjunto
Alexandre Beutling – Professor colaborador
Lorena Stolle – Professora colaboradora
Maik Oliveira Silva – Técnico colaborador
Aline Santos Castro – Acadêmica do curso de Administração
Crislaine Tibério Barboza – Acadêmica do curso de Administração
Eude Saturnino da Silva – Acadêmico do curso de Administração
Isabela Mendes da Silva – Acadêmica do curso de Administração
Flávia Penha Barbosa – Acadêmica do curso de Administração
Luan Fernando Stadlober – Acadêmico do curso de Administração
Vinilha Grigorio da Silva – Acadêmica do curso de Administração

 

                                                                                                     contato

 

                                                                                                                                 

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