Informativo nº 07 (Agosto/2021)

Postado por: Maik Oliveira Silva

Apresentação

 

Este projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul tem como objetivo mensurar e divulgar mensalmente à população do município de Chapadão do Sul/MS o Índice da Cesta Básica, permitindo o acompanhamento da evolução do custo dos itens alimentícios básicos e da variação do poder de compra de seus habitantes.
A metodologia adotada segue à da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nas capitais do país. Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais.

O Decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Os itens e quantidades estipuladas foram diferenciados para a região do estado de Mato Grosso do Sul, de acordo com os hábitos alimentares locais.

 

Custo da cesta básica do mês de agosto/2021

O custo da cesta básica necessária para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta no município de Chapadão do Sul no mês de julho foi de R$ 558,58 o que representa um aumento de 1,45 % em relação ao custo da cesta no mês de junho (Tabela 1).

Na Tabela 2, percebe-se que no mês de agosto houve uma redução no preço médio de alguns itens da cesta básica, de forma bem expressiva no caso do arroz (-9,28%) e do tomate (-7,14%). A batata, que no mês anterior apresentou uma queda de aproximadamente 36%, retomou níveis de preço anteriores, devido à alta de 41,44% no mês de agosto.

 

Tabela 1 – Custo da cesta básica no mês de agosto/2021.

 

Tabela 2 – Preço médio e variação do preço dos alimentos no mês de agosto/2021.

* Variação em relação ao mês de julho/2021.

 

Salário Mínimo Necessário e horas trabalhadas para aquisição da cesta básica

Para garantir o acesso à alimentação básica necessária ao sustento de um trabalhador adulto, estimou-se que, no mês de julho, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 1.438,58. No mesmo mês, o trabalhador que ganha um salário mínimo precisou trabalhar 111 horas para adquirir uma cesta básica. Quando aplicado o desconto de 7,5% para a Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, no mês de abril, mais de 55% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos.

 

 

Equipe

 

Giovanna I. B. de Medeiros Florindo – Professora coordenadora
Thiago José Florindo – Professor coordenador adjunto
Alexandre Beutling – Professor colaborador
Lorena Stolle – Professora colaboradora
Maik Oliveira Silva – Técnico colaborador
Aline Santos Castro – Acadêmica do curso de Administração
Crislaine Tibério Barboza – Acadêmica do curso de Administração
Eude Saturnino da Silva – Acadêmico do curso de Administração
Isabela Mendes da Silva – Acadêmica do curso de Administração
Flávia Penha Barbosa – Acadêmica do curso de Administração
Luan Fernando Stadlober – Acadêmico do curso de Administração
Vinilha Grigorio da Silva – Acadêmica do curso de Administração

 

                                                                                                     contato

 

                                                                                                                                 

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