Informativo nº 06 (Julho/2021)

Postado por: Maik Oliveira Silva

Apresentação

 

Este projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul tem como objetivo mensurar e divulgar mensalmente à população do município de Chapadão do Sul/MS o Índice da Cesta Básica, permitindo o acompanhamento da evolução do custo dos itens alimentícios básicos e da variação do poder de compra de seus habitantes.
A metodologia adotada segue à da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nas capitais do país. Os itens básicos pesquisados foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e está vigente até os dias atuais.

O Decreto determinou que a cesta de alimentos fosse composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês, o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta. Os itens e quantidades estipuladas foram diferenciados para a região do estado de Mato Grosso do Sul, de acordo com os hábitos alimentares locais.

Custo da cesta básica do mês de julho/2021


O custo da cesta básica necessária para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta no município de Chapadão do Sul no mês de julho foi de R$ 550,55 o que representa um aumento de 0,98 % em relação ao custo da cesta no mês de junho (Tabela 1).
Na Tabela 2, percebe-se que no mês de julho houve uma redução no preço médio de alguns itens da cesta básica, de forma bem expressiva no caso da batata (-36,39%) e do açúcar (-8,55%).
Outras deflações foram observadas nos preços do leite, arroz e farinha, em contrapartida, a carne, contou com uma variação de 5,14%, sendo o item que sofreu maior oscilação no preço e que vem mantendo altas constantes desde início do ano, sendo esta a maior alta até o momento.
Ao se analisar a variação de preços da cesta básica no acumulado dos sete primeiros meses deste ano percebe-se que o mês de julho apresentou o maior custo, concentrando a terceira alta consecutiva nos preços, apresentando um aumento de 10,83% em relação a abril, que representa até então o menor custo: R$ 496,76 (Figura 1).

 

 

 

Salário Mínimo Necessário e horas trabalhadas para aquisição da cesta básica


 Para garantir o acesso à alimentação básica necessária ao sustento de um trabalhador adulto, estimou-se que, no mês de julho, o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 1.430,55. No mesmo mês, o trabalhador que ganha um salário mínimo precisou trabalhar 110 horas e 10 minutos para adquirir uma cesta básica. Quando aplicado o desconto de 7,5% para a Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, no mês de abril, mais de 54,1% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos.

 

Equipe

 

Giovanna I. B. de Medeiros Florindo – Professora coordenadora
Thiago José Florindo – Professor coordenador adjunto
Alexandre Beutling – Professor colaborador
Lorena Stolle – Professora colaboradora
Maik Oliveira Silva – Técnico colaborador
Aline Santos Castro – Acadêmica do curso de Administração
Crislaine Tibério Barboza – Acadêmica do curso de Administração
Eude Saturnino da Silva – Acadêmico do curso de Administração
Isabela Mendes da Silva – Acadêmica do curso de Administração
Flávia Penha Barbosa – Acadêmica do curso de Administração
Luan Fernando Stadlober – Acadêmico do curso de Administração
Vinilha Grigorio da Silva – Acadêmica do curso de Administração

 

                                                                                                     contato

 

                                                                                                                                 

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